Já alguma vez colocaste música enquanto fazias o jantar e acabaste a dançar sozinho na cozinha? Ou fizeste um pequeno espetáculo improvisado ao aspirar a casa? Parece algo trivial, mas um novo estudo confirma: estes momentos contam como atividade física que melhora a saúde.
Muitas vezes, quando se fala em cumprir as recomendações de 150 minutos de atividade física moderada por semana, a imagem que surge é a de corrida, ginásio ou aulas estruturadas. Mas a realidade é que movimentar-se espontaneamente – sem regras, sem coreografias – pode ser suficiente para atingir esse objetivo. E agora há evidência científica que o comprova.
Muitas vezes, quando se fala em cumprir as recomendações de 150 minutos de atividade física moderada por semana, a imagem que surge é a de corrida, ginásio ou aulas estruturadas. Mas a realidade é que movimentar-se espontaneamente – sem regras, sem coreografias – pode ser suficiente para atingir esse objetivo. E agora há evidência científica que o comprova.
Dançar livremente conta?
Investigadores analisaram a intensidade da dança livre e espontânea e concluíram que os participantes atingiram intensidades suficientes para contar como atividade física moderada a vigorosa. E isto aconteceu independentemente da experiência prévia em dança. Ou seja, não é preciso ser dançarino para beneficiar deste tipo de movimento para a saúde.
Outro resultado relevante do estudo é que a presença de música aumentou a intensidade dos movimentos. Algo intuitivo para muitos, mas que agora ganha suporte científico – a música incentiva-nos a mover mais e com mais energia.
Outro resultado relevante do estudo é que a presença de música aumentou a intensidade dos movimentos. Algo intuitivo para muitos, mas que agora ganha suporte científico – a música incentiva-nos a mover mais e com mais energia.
O que isto significa na prática?
- Sempre que danças, estás a contribuir para a tua saúde.
- Aqueles minutos a mexer-te enquanto esperas que o café fique pronto – também contam.
- Para tirar o máximo partido, envolve todo o corpo – pernas, braços, tronco e cabeça.
Este estudo confirma algo que parece óbvio, mas que, sem dados, não teria validade científica: mexer-se de forma espontânea pode ser uma excelente forma de manter um estilo de vida ativo e saudável.
P.S.: O Ryan Gosling pode ter coreografias impecáveis em La La Land, mas duvido que consiga dançar enquanto dobra lençóis sem os deixar cair.
Fonte: McCullough AK (2024) Absolute and relative intensities of solo, free-form dancing in adults: A pilot study. PLoS ONE 19(11): e0313144. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0313144