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Deixa de exercitar, move-te | Aia Boldovskaia

O meu ballet de lavandaria vale como atividade física? A ciência diz que sim!

Já alguma vez colocaste música enquanto fazias o jantar e acabaste a dançar sozinho na cozinha? Ou fizeste um pequeno espetáculo improvisado ao aspirar a casa? Parece algo trivial, mas um novo estudo confirma: estes momentos contam como atividade física que melhora a saúde.

Muitas vezes, quando se fala em cumprir as recomendações de 150 minutos de atividade física moderada por semana, a imagem que surge é a de corrida, ginásio ou aulas estruturadas. Mas a realidade é que movimentar-se espontaneamente – sem regras, sem coreografias – pode ser suficiente para atingir esse objetivo. E agora há evidência científica que o comprova.

Dançar livremente conta?

Investigadores analisaram a intensidade da dança livre e espontânea e concluíram que os participantes atingiram intensidades suficientes para contar como atividade física moderada a vigorosa. E isto aconteceu independentemente da experiência prévia em dança. Ou seja, não é preciso ser dançarino para beneficiar deste tipo de movimento para a saúde.

Outro resultado relevante do estudo é que a presença de música aumentou a intensidade dos movimentos. Algo intuitivo para muitos, mas que agora ganha suporte científico – a música incentiva-nos a mover mais e com mais energia.

O que isto significa na prática?

  • Sempre que danças, estás a contribuir para a tua saúde.
  • Aqueles minutos a mexer-te enquanto esperas que o café fique pronto – também contam.
  • Para tirar o máximo partido, envolve todo o corpo – pernas, braços, tronco e cabeça.

Este estudo confirma algo que parece óbvio, mas que, sem dados, não teria validade científica: mexer-se de forma espontânea pode ser uma excelente forma de manter um estilo de vida ativo e saudável.

P.S.: O Ryan Gosling pode ter coreografias impecáveis em La La Land, mas duvido que consiga dançar enquanto dobra lençóis sem os deixar cair.
Fonte: McCullough AK (2024) Absolute and relative intensities of solo, free-form dancing in adults: A pilot study. PLoS ONE 19(11): e0313144. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0313144
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